Dia 07
de abril foi realizado na Igreja do Alto São Francisco um café da manha para os
hipertensos e diabéticos do Bairro Alto São Francisco ,que contou com a
organização da Equipe de Saúde do Alto São Francisco entre eles
médicos,enfermeira e os agentes de saúde ,houve participação da Equipe do NASF
(Nutricionista,Fisioterapeuta,Terapeuta Ocupacional)
Hiperdia
Programa
instituído em 2001 com a criação do Plano de Reorganização da Atenção à
Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, segundo portaria GM/MS 235 em 20 de
fevereiro de 2001, com o objetivo de estabelecer a organização da assistência,
prevenir e promover a saúde, através da vinculação dos usuários à rede, a
implementação de programa de educação permanente em hipertensão, diabetes e
demais fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Ao
longo dos últimos trinta anos, houve uma mudança drástica do perfil de
morbimortalidade da população brasileira com grande predomínio das doenças e
mortes devidas às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), dentre elas o
câncer e as doenças cardiovasculares. A carga econômica dessas doenças
produz elevados custos para os sistemas de saúde e da previdência social devido
à mortalidade e invalidez precoces, sobretudo para a sociedade, famílias e as
pessoas portadoras.
A
doença cardiovascular representa hoje no Brasil a maior causa de mortes.
O Ministério da Saúde
vêm adotando várias estratégias e ações para reduzir o ônus das doenças
cardiovasculares na população brasileira como as medidas anti-tabágicas, as
políticas de alimentação e nutrição e de promoção da saúde com ênfase na escola
e as ações de atenção à hipertensão e ao diabetes com garantia de medicamentos
básicos na rede pública, protocolos e capacitação de profissionais de forma
presencial e à distância, etc. é importante registrar que a
adoção da estratégia Saúde da Família como política prioritária de atenção
básica, por sua conformação e processo de trabalho, compreende
as condições mais favoráveis de acesso às medidas multissetoriais e integrais
que a abordagem das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) exige.
A
importância do diabetes mellitus e da hipertensão arterial sistêmica como
problemas globais de saúde pública é hoje bem reconhecida internacionalmente.
A
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a mais freqüente das doenças
cardiovasculares; é também o principal fator de risco para as complicações mais
comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da
doença renal crônica terminal.
O
Diabetes Mellitus (DM) se configura hoje como uma epidemia mundial sendo um
grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo.
No
Brasil, a hipertensão arterial e o diabetes são responsáveis, de longe, pela
primeira causa de mortalidade e de hospitalizações, de amputações de membros
inferiores e representa ainda 62,1% dos diagnósticos primários em pacientes com
insuficiência renais crônicos submetidos à diálise.
Grande
impacto econômico ocorre nos serviços de saúde, como conseqüência dos
crescentes custos do tratamento da doença e, sobretudo das complicações, como a
doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as
amputações de membros inferiores.
é importante observar que já existem informações e evidências científicas
suficientes para prevenir e/ou retardar o aparecimento desses agravos e de suas
complicações, informações e evidências estas que devem estar disponíveis para
que pessoas e comunidades tenham acesso e possam delas se beneficiar. No
entanto, não são ainda acessíveis a todos. A coordenação do cuidado de uma
doença crônica exige contato regular e contínuo com o portador. Os sistemas e
tecnologia de informação e os registros computadorizados permitem que a equipe
cuidadora acesse informações e dados clínicos do paciente de maneira ágil e
oportuna, contribuindo para o melhor gerenciamento do cuidado e o monitoramento
dos resultados. A disponibilidade de novas tecnologias e de sistemas de
informação como ferramentas para monitorar o cuidado ao portador de diabetes e
de hipertensão é muito importante para o sucesso dessa tarefa.
O
registro com entrada única do portador permite sua identificação e vincula á
equipe cuidadora, que poderá registrar múltiplos dados iniciais e subseqüentes,
permitindo gerar informações do desempenho e dos resultados
o
Possibilitar a Gestão do Cuidado com a
vinculação do portador á unidade básica ou equipe de saúde através do cadastro
e atendimento desses portadores de DM e Há;
o
Monitorar de forma contínua a qualidade
clínica e o controle desses agravos e seus fatores de risco na população
assistida;
o
Fornecer informações gerenciais que permitam
subsidiar os gestores públicos para tomada de decisão para a adoção de
estratégias de intervenção gerais ou pontuais, como estimar acesso aos serviços
de saúde, planejar demanda para referencia mentos, estimativa de uso de
materiais, necessidade de recursos humanos e capacitações;
o
Fornecer informações que subsidiem a gerência
e gestão da Assistência Farmacêutica;
o
Instrumentalizar a Vigilância à Saúde, fornecendo informações
que permitem conhecer o perfil epidemiológico da hipertensão arterial e do
diabetes mellitus, seus fatores de risco e suas complicações na população;
o
Possibilitar o Controle Social através de
informações que permitem analisar acesso, cobertura e qualidade da atenção.